Decorridos pouco mais de dois meses da megaoperação de ocupação dos morros cariocas no fim do ano passado, a pastora e ministra Ludmila Ferber fala do culto realizado no BOPE
No fim do ano passado, novembro, o país foi como que pego de surpresa pela notícia da invasão das polícias e do Exército nos morros cariocas, tudo por conta de uma megaoperação de ocupação pela promoção de pacificação dos morros. Até os blindados da Marinha compuseram esse quadro. Ao todo, 380 agentes da Polícia Militar, 189 da Polícia Civil, 103 da Polícia Federal e 24 da Polícia Rodoviária Federal. Some-se a isso o reforço da própria Marinha a 150 fuzileiros navais e 21 blindados.
Os desdobramentos de toda essa megaoeração foram publicados a esmo pela imprensa. O que a imprensa parece não ter publicado, mas que foi notícia nos meio de comunicação cristãos, foi o culto realizado no BOPE nos dias 28 a 30 de dezembro, que contou com as presenças das ministras e pastoras Ana Paula Valadão Bessa e Fernanda Brum. E também Ludmila Ferber.
Com exclusividade, e a fim de saber de suas impressões, fomos conversar com ela própria, a pastora Ludmila Ferber, que tão gentilmente nos concedeu essa entrevista numa recente viagem sua aos Estados Unidos para cumprir agenda. A julgar pelo que tem sido divulgado na imprensa, a situação nos morros cariocas após a ocupação parece estar tranquila, embora inspire cuidados. Mas a julgar também pela própria iniciativa desse culto, o mesmo foi um marco para o Rio de Janeiro, espiritualmente falando. Que o diga a pastora e ministra Ludmila Ferber. Segue a entrevista:
Lagoinha.com (LC): Como e quando se deu o convite para sua participação no culto do BOPE e como se sente por esse convite?
Ludmila Ferber (LF): Nos três últimos anos, meu querido Senhor tem coroado os últimos dias do ano (2010) com a presença da Ana Paula junto a mim e minha família no Rio de Janeiro, mesmo quando não programamos ou por causa de algum compromisso referente a ela. Este ano, o gancho que meu querido Senhor usou foi este culto no Complexo do Alemão, dentre outros eventos relacionados aos guerreiros do Bope e seus familiares. Então, ao longo dos dias 28, 29 e 30 de dezembro isso tudo aconteceu, sendo que a Ana convidou a mim e meu amado esposo, pastor Jose Antônio, para um jantar no dia 29, e para que eu ministrasse com ela no dia 30 no Complexo do Alemão. Um convite irrecusável, tanto pela forte aliança e carinho que nos une, como pelo caráter profético do evento.
LC: O que diria de suas percepções acerca do culto, de tudo que viu e ouviu naquele dia e do mover de Deus junto à corporação?
LF: Praticamente, todo o tempo em que estive ali naquela tarde, enquanto esperávamos nossa hora de ministrar, não conseguia parar de interceder no Espírito, orando em línguas intensamente. Ali de pé, escondida por trás de uma coluna da iluminação, houve um momento onde a unção me tomou de tal forma que minhas pernas tremiam como numa descarga elétrica contínua. Enquanto as pregações e os cânticos eram ministrados, eu estava ali, totalmente mergulhada no poder do Espírito, e sei que uma tremenda onda de cura e do amor de Deus realmente cobriu aquele lugar e abençoou não somente aquelas pessoas, mas todo o Complexo do Alemão. E também percebi claramente o quanto a corporação se sentiu amada, cuidada, honrada e fortalecida com tudo o que aconteceu nestes três dias de maravilhosa visitação de Deus sobre estes guerreiros e seus familiares.
LC: A iniciativa de um culto evangélico em meio a um delicado, mas louvável esforço de pacificação nas comunidades carentes do Rio de Janeiro, parece endossar o fato de que o povo evangélico tem um papel como Igreja de Cristo fundamental de propiciação dessa paz. O que diria de tudo isso, uma vez que é pastora e muito tem contribuído para a cura das nações num estabelecimento do Reino de Deus?
LF: O tempo de despertar os profetas chegou! O tempo de assumirmos nossa função de resgatadores, pacificadores, conselheiros de reis, agentes de cura e libertação, chegou! Isto falo a respeito de um nível muito mais profundo e alto, numa escala de mover sobrenatural sem precedentes. É o Espírito do Deus Vivo se movendo nesta dispensação para esta tão esperada e profetizada colheita, para a glória de Deus.
Lagoinha.com: Uma palavra de encorajamento, fé e evangelização ao comandante do BOPE e toda equipe por conta também de todo o trabalho que desenvolvem.
Ludmila Ferber: O Senhor Deus me falou que o ano de 2011 é o ano de Calebe, e o ano do desatar das fontes superiores e inferiores. Calebe era um príncipe guerreiro tão excelente, tão preparado, tão consciente de seu chamado e sua função, que o tempo não conseguiu manchar seu caráter, roubar sua juventude, suas habilidades como valente, sua força, sua disposição de lutar, sua visão de conquista e para conquista. Sua obediência e devoção ao Senhor e à causa do Seu Reino foram completamente recompensadas por Ele, liberando Sua maravilhosa benção e prosperidade sobre Calebe e sua família. E é assim que tanto a corporação quanto cada um de nós devemos ser e agir no cumprimento de nossas funções naturais e espirituais, com este caráter de indesistíveis de Deus, lutando pela causa de Seu Reino, trazendo paz e esperança a todos e estabelecendo a vida de Deus onde quer que passemos. E porque o Senhor é bondoso e fiel, “o escape, o descanso, a cura e a recompensa vem, sem demora!”
Por Marcelo Ferreira - Site: www.lagoinha.com
No fim do ano passado, novembro, o país foi como que pego de surpresa pela notícia da invasão das polícias e do Exército nos morros cariocas, tudo por conta de uma megaoperação de ocupação pela promoção de pacificação dos morros. Até os blindados da Marinha compuseram esse quadro. Ao todo, 380 agentes da Polícia Militar, 189 da Polícia Civil, 103 da Polícia Federal e 24 da Polícia Rodoviária Federal. Some-se a isso o reforço da própria Marinha a 150 fuzileiros navais e 21 blindados.
Os desdobramentos de toda essa megaoeração foram publicados a esmo pela imprensa. O que a imprensa parece não ter publicado, mas que foi notícia nos meio de comunicação cristãos, foi o culto realizado no BOPE nos dias 28 a 30 de dezembro, que contou com as presenças das ministras e pastoras Ana Paula Valadão Bessa e Fernanda Brum. E também Ludmila Ferber.
Com exclusividade, e a fim de saber de suas impressões, fomos conversar com ela própria, a pastora Ludmila Ferber, que tão gentilmente nos concedeu essa entrevista numa recente viagem sua aos Estados Unidos para cumprir agenda. A julgar pelo que tem sido divulgado na imprensa, a situação nos morros cariocas após a ocupação parece estar tranquila, embora inspire cuidados. Mas a julgar também pela própria iniciativa desse culto, o mesmo foi um marco para o Rio de Janeiro, espiritualmente falando. Que o diga a pastora e ministra Ludmila Ferber. Segue a entrevista:
Lagoinha.com (LC): Como e quando se deu o convite para sua participação no culto do BOPE e como se sente por esse convite?
Ludmila Ferber (LF): Nos três últimos anos, meu querido Senhor tem coroado os últimos dias do ano (2010) com a presença da Ana Paula junto a mim e minha família no Rio de Janeiro, mesmo quando não programamos ou por causa de algum compromisso referente a ela. Este ano, o gancho que meu querido Senhor usou foi este culto no Complexo do Alemão, dentre outros eventos relacionados aos guerreiros do Bope e seus familiares. Então, ao longo dos dias 28, 29 e 30 de dezembro isso tudo aconteceu, sendo que a Ana convidou a mim e meu amado esposo, pastor Jose Antônio, para um jantar no dia 29, e para que eu ministrasse com ela no dia 30 no Complexo do Alemão. Um convite irrecusável, tanto pela forte aliança e carinho que nos une, como pelo caráter profético do evento.
LC: O que diria de suas percepções acerca do culto, de tudo que viu e ouviu naquele dia e do mover de Deus junto à corporação?
LF: Praticamente, todo o tempo em que estive ali naquela tarde, enquanto esperávamos nossa hora de ministrar, não conseguia parar de interceder no Espírito, orando em línguas intensamente. Ali de pé, escondida por trás de uma coluna da iluminação, houve um momento onde a unção me tomou de tal forma que minhas pernas tremiam como numa descarga elétrica contínua. Enquanto as pregações e os cânticos eram ministrados, eu estava ali, totalmente mergulhada no poder do Espírito, e sei que uma tremenda onda de cura e do amor de Deus realmente cobriu aquele lugar e abençoou não somente aquelas pessoas, mas todo o Complexo do Alemão. E também percebi claramente o quanto a corporação se sentiu amada, cuidada, honrada e fortalecida com tudo o que aconteceu nestes três dias de maravilhosa visitação de Deus sobre estes guerreiros e seus familiares.
LC: A iniciativa de um culto evangélico em meio a um delicado, mas louvável esforço de pacificação nas comunidades carentes do Rio de Janeiro, parece endossar o fato de que o povo evangélico tem um papel como Igreja de Cristo fundamental de propiciação dessa paz. O que diria de tudo isso, uma vez que é pastora e muito tem contribuído para a cura das nações num estabelecimento do Reino de Deus?
LF: O tempo de despertar os profetas chegou! O tempo de assumirmos nossa função de resgatadores, pacificadores, conselheiros de reis, agentes de cura e libertação, chegou! Isto falo a respeito de um nível muito mais profundo e alto, numa escala de mover sobrenatural sem precedentes. É o Espírito do Deus Vivo se movendo nesta dispensação para esta tão esperada e profetizada colheita, para a glória de Deus.
Lagoinha.com: Uma palavra de encorajamento, fé e evangelização ao comandante do BOPE e toda equipe por conta também de todo o trabalho que desenvolvem.
Ludmila Ferber: O Senhor Deus me falou que o ano de 2011 é o ano de Calebe, e o ano do desatar das fontes superiores e inferiores. Calebe era um príncipe guerreiro tão excelente, tão preparado, tão consciente de seu chamado e sua função, que o tempo não conseguiu manchar seu caráter, roubar sua juventude, suas habilidades como valente, sua força, sua disposição de lutar, sua visão de conquista e para conquista. Sua obediência e devoção ao Senhor e à causa do Seu Reino foram completamente recompensadas por Ele, liberando Sua maravilhosa benção e prosperidade sobre Calebe e sua família. E é assim que tanto a corporação quanto cada um de nós devemos ser e agir no cumprimento de nossas funções naturais e espirituais, com este caráter de indesistíveis de Deus, lutando pela causa de Seu Reino, trazendo paz e esperança a todos e estabelecendo a vida de Deus onde quer que passemos. E porque o Senhor é bondoso e fiel, “o escape, o descanso, a cura e a recompensa vem, sem demora!”
Por Marcelo Ferreira - Site: www.lagoinha.com
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