Antes de fundar a Igreja Apostólica Renascer em Cristo, Estevam Hernandes Filho, o apóstolo Estevam, tinha uma promissora carreira na área de vendas e marketing. Chegou a ocupar cargos de destaque em empresas como Itautec e Xerox, mas, no final dos anos 80, o que nasceu apenas como "estudos bíblicos" ganhou uma dimensão que o levou a abandonar tudo e, ao lado de sua mulher fundar uma das mais populares igrejas evangélicas do Brasil.
Nascido em 22 de março de 1954, na Aclimação (zona sul de São Paulo), o apóstolo Estevam é pai de três filhos: Fernanda, Gabriel e Filipe e é considerado um dos responsáveis pelo sucesso da música gospel no Brasil, além ser o primeiro a implantar no país uma rede de rádio e televisão com programação totalmente dirigida com conteúdo cristão, a Rede Gospel de Televisão e a Rede Gospel de Rádio. É, também, o organizador da Marcha para Jesus no Brasil --evento que acontece simultaneamente em mais de 170 países-- em São Paulo e em outras cidades.
Presidente da Confederação das Igrejas Evangélicas Apostólicas do Brasil, entidade que congrega as igrejas que aceitam essa doutrina, Estevam é o único apóstolo brasileiro membro do Conselho Internacional de Apóstolos. Ele também é autor de diversos livros religiosos, como "A Caminho da Felicidade", "O Caminho da Oração", "Como Não Morrer no Deserto", "Desafiando o Impossível" e "A Fumaça do Inferno".
Em entrevista exclusiva ao portal GUIA-ME o apóstolo fala sobre os 25 anos da igreja Renascer em Cristo, comenta sobre o episódio da prisão nos EUA e conta sobre o segredo de uma liderança vitoriosa. Confira:
Guia-me: A igreja Renascer em Cristo criou os grandes eventos gospel do país como: Marcha para Jesus, SOS da Vida. Qual a relevância de eventos como esse para o meio cristão?Eu acredito que essa visão foi dada por Deus e obviamente se tornou pioneira porque nós ousamos em muitas coisas. Começamos isso em nossas reuniões de segunda feira onde tínhamos o objetivo de evangelizar e incentivar jovens descomprometidos de qualquer tipo de religiosidade a buscarem a Deus. Conseqüentemente isso foi trazendo uma série de outros eventos como SOS da vida, Marcha para Jesus e muitos festivais de música. Essa estratégia tem continuado, agora estamos com uma ação muito forte que é propagada em todo mundo, o fight night , evento que quer trazer para a igreja aquela comunidade de jovens que gosta de lutas marcias e através disso evangelizar para alcançar resultados positivos.
Guia-me: A Renascer continua em constante crescimento e os cultos estão sempre lotados. Qual o segredo de liderança para que isso aconteça?O maior de todos os segredos está em nosso amor e dedicação em fazer a obra de Deus. Trabalhamos de maneira 100% radical no sentido de que a igreja é o corpo de Cristo e que ela deve agregar as pessoas das mais diferentes correntes. Por isso investimos principalmente na formação. Temos um trabalho muito forte nisto, atualmente nosso oxigênio, é o O2, nosso ministério de jovens. Temos hoje na linha de frente da igreja muitos jovens que chegaram aqui com problemas pessoais, eram viciados em drogas e tiveram suas vidas transformadas, agora são jovens pastores e bispos que preservam essa visão de investir na formação. Creio que esse respirar do corpo é o que nos da à oportunidade de manter esse crescimento.
Guia-me: Quais foram os maiores desafios enfrentados até hoje?Nosso primeiro desafio foi a incompreensão geral em relação a proposta do nosso ministério, nunca lutamos para ser aceitos por ninguém, mas lutamos pela visão de amor ao próximo e por salvar as vidas perdidas e obviamente isso trouxe barreiras terríveis. No começo da Renascer, o rock era classificado como música do diabo e sofremos um confronto enorme em virtude disso, mas superamos. Depois enfrentamos a trágica situação que vivemos com o episódio da prisão nos EUA, naquela época a igreja estava passando por uma perseguição sistemática e orquestrada de várias maneiras, mas nos mantemos forte e unidos, superando tudo isso a exemplo da igreja primitiva de Cristo. Outro grande desafio foi o desabamento do teto do templo sede da Renascer em São Paulo, na Rua Lins de Vasconcelos, aquilo nos marcou e obviamente foi um divisor de águas porque nos amadureceu bastante, embora tenha sido muito triste e traumático a recuperação do corpo de Cristo para passar esse desafio foi um marco muito grande na vida da igreja.
Guia-me: A Renascer sempre foi alvo de críticas e especulações da mídia secular. Como você encara isso?Costumo dizer que a bíblia é sempre honesta quando diz que somos luz contra as trevas e que vamos enfrentar uma oposição, anunciada por Jesus há muito tempo. Ele nunca prometeu um mar de rosas, Ele avisou que seriamos perseguidos, expostos publicamente porque obviamente existe uma oposição espiritual. Acredito que de certa forma é natural que aconteça essas especulações no aspecto de querer reter um crescimento, as pessoas tem medo do crescimento acelerado dos evangélicos, hoje representamos mais de 33% da população e isso pegou de assalto a sociedade. As forças contrárias se manifestam e muitas coisas são produzidas falsamente em função disso. Nós temos sabido controlar e passar por essas situações dispostos a pagar um preço alto, mas crendo que nossa luta não é contra carne e o sangue, mas sim contra as potestades e dominadores.
Guia-me: A música sempre esteve muito presente na vida da igreja. Entre outras bandas frutos do ministério, o Renascer Praise é uma prova concreta. Como você vê isso? O que o louvor e adoração representa hoje na Renascer?A música é fundamental quando analisamos a relação de Deus com seu povo e com o homem porque Ele criou o homem para seu louvor e nesse aspecto nos inovamos bastante ao incorporar o rock, samba e vários outros ritmos em nossos momentos de louvor. Mas temos como visão principal oferecer um louvor que chega ao Senhor com qualidade. O Renascer Praise chega agora em sua décima sétima edição mantendo esse objetivo, que para nos é fundamental. O louvor faz parte do nosso culto a Deus e acredito que esse é um dos ministérios mais fortes que temos como igreja.
Guia-me: Atualmente, como você avalia seu ministério pessoal? Sente-se realizado?Eu acho que estou tão distante da realização que às vezes fico pensando: será que vai dar tempo? O dinamismo de uma caminhada com Deus é algo tão impressionante porque Ele te abre tantas portas e te dá diferentes oportunidades para realizar a obra. Ele disse para Abraão: Levanta teu olho e enxerga porque tudo o que você ver vai conquistar e suas gerações tomarão posse disso. Acredito que é difícil um homem de Deus dizer que está completamente realizado principalmente porque nós temos a necessidade de ganhar vidas e conseqüentemente isso significa novas igrejas, novos ministérios e ainda tenho muita coisa para fazer.
Guia-me: Quais os planos para os próximos 25 anos da denominação no Brasil?Eu não pensei tão longe ainda. Mas queremos crescer em qualidade, em formação e queremos ganhar vidas. Temos planos muito concretos na área de comunicação, rádio e televisão, queremos trabalhar na linha do desenvolvimento digital e obviamente usar as redes sociais. Pretendemos ocupar um espaço e deixar um legado para as gerações que possam nos suceder. As expectativas é continuar nesta caminhada e nunca perder essa coisa do pioneirismo, eu tenho envelhecido, mas não sou velho e a gente quer nos próximos 25 anos continuar marchando para Jesus.
Nascido em 22 de março de 1954, na Aclimação (zona sul de São Paulo), o apóstolo Estevam é pai de três filhos: Fernanda, Gabriel e Filipe e é considerado um dos responsáveis pelo sucesso da música gospel no Brasil, além ser o primeiro a implantar no país uma rede de rádio e televisão com programação totalmente dirigida com conteúdo cristão, a Rede Gospel de Televisão e a Rede Gospel de Rádio. É, também, o organizador da Marcha para Jesus no Brasil --evento que acontece simultaneamente em mais de 170 países-- em São Paulo e em outras cidades.
Presidente da Confederação das Igrejas Evangélicas Apostólicas do Brasil, entidade que congrega as igrejas que aceitam essa doutrina, Estevam é o único apóstolo brasileiro membro do Conselho Internacional de Apóstolos. Ele também é autor de diversos livros religiosos, como "A Caminho da Felicidade", "O Caminho da Oração", "Como Não Morrer no Deserto", "Desafiando o Impossível" e "A Fumaça do Inferno".
Em entrevista exclusiva ao portal GUIA-ME o apóstolo fala sobre os 25 anos da igreja Renascer em Cristo, comenta sobre o episódio da prisão nos EUA e conta sobre o segredo de uma liderança vitoriosa. Confira:
Guia-me: A igreja Renascer em Cristo criou os grandes eventos gospel do país como: Marcha para Jesus, SOS da Vida. Qual a relevância de eventos como esse para o meio cristão?Eu acredito que essa visão foi dada por Deus e obviamente se tornou pioneira porque nós ousamos em muitas coisas. Começamos isso em nossas reuniões de segunda feira onde tínhamos o objetivo de evangelizar e incentivar jovens descomprometidos de qualquer tipo de religiosidade a buscarem a Deus. Conseqüentemente isso foi trazendo uma série de outros eventos como SOS da vida, Marcha para Jesus e muitos festivais de música. Essa estratégia tem continuado, agora estamos com uma ação muito forte que é propagada em todo mundo, o fight night , evento que quer trazer para a igreja aquela comunidade de jovens que gosta de lutas marcias e através disso evangelizar para alcançar resultados positivos.
Guia-me: A Renascer continua em constante crescimento e os cultos estão sempre lotados. Qual o segredo de liderança para que isso aconteça?O maior de todos os segredos está em nosso amor e dedicação em fazer a obra de Deus. Trabalhamos de maneira 100% radical no sentido de que a igreja é o corpo de Cristo e que ela deve agregar as pessoas das mais diferentes correntes. Por isso investimos principalmente na formação. Temos um trabalho muito forte nisto, atualmente nosso oxigênio, é o O2, nosso ministério de jovens. Temos hoje na linha de frente da igreja muitos jovens que chegaram aqui com problemas pessoais, eram viciados em drogas e tiveram suas vidas transformadas, agora são jovens pastores e bispos que preservam essa visão de investir na formação. Creio que esse respirar do corpo é o que nos da à oportunidade de manter esse crescimento.
Guia-me: Quais foram os maiores desafios enfrentados até hoje?Nosso primeiro desafio foi a incompreensão geral em relação a proposta do nosso ministério, nunca lutamos para ser aceitos por ninguém, mas lutamos pela visão de amor ao próximo e por salvar as vidas perdidas e obviamente isso trouxe barreiras terríveis. No começo da Renascer, o rock era classificado como música do diabo e sofremos um confronto enorme em virtude disso, mas superamos. Depois enfrentamos a trágica situação que vivemos com o episódio da prisão nos EUA, naquela época a igreja estava passando por uma perseguição sistemática e orquestrada de várias maneiras, mas nos mantemos forte e unidos, superando tudo isso a exemplo da igreja primitiva de Cristo. Outro grande desafio foi o desabamento do teto do templo sede da Renascer em São Paulo, na Rua Lins de Vasconcelos, aquilo nos marcou e obviamente foi um divisor de águas porque nos amadureceu bastante, embora tenha sido muito triste e traumático a recuperação do corpo de Cristo para passar esse desafio foi um marco muito grande na vida da igreja.
Guia-me: A Renascer sempre foi alvo de críticas e especulações da mídia secular. Como você encara isso?Costumo dizer que a bíblia é sempre honesta quando diz que somos luz contra as trevas e que vamos enfrentar uma oposição, anunciada por Jesus há muito tempo. Ele nunca prometeu um mar de rosas, Ele avisou que seriamos perseguidos, expostos publicamente porque obviamente existe uma oposição espiritual. Acredito que de certa forma é natural que aconteça essas especulações no aspecto de querer reter um crescimento, as pessoas tem medo do crescimento acelerado dos evangélicos, hoje representamos mais de 33% da população e isso pegou de assalto a sociedade. As forças contrárias se manifestam e muitas coisas são produzidas falsamente em função disso. Nós temos sabido controlar e passar por essas situações dispostos a pagar um preço alto, mas crendo que nossa luta não é contra carne e o sangue, mas sim contra as potestades e dominadores.
Guia-me: A música sempre esteve muito presente na vida da igreja. Entre outras bandas frutos do ministério, o Renascer Praise é uma prova concreta. Como você vê isso? O que o louvor e adoração representa hoje na Renascer?A música é fundamental quando analisamos a relação de Deus com seu povo e com o homem porque Ele criou o homem para seu louvor e nesse aspecto nos inovamos bastante ao incorporar o rock, samba e vários outros ritmos em nossos momentos de louvor. Mas temos como visão principal oferecer um louvor que chega ao Senhor com qualidade. O Renascer Praise chega agora em sua décima sétima edição mantendo esse objetivo, que para nos é fundamental. O louvor faz parte do nosso culto a Deus e acredito que esse é um dos ministérios mais fortes que temos como igreja.
Guia-me: Atualmente, como você avalia seu ministério pessoal? Sente-se realizado?Eu acho que estou tão distante da realização que às vezes fico pensando: será que vai dar tempo? O dinamismo de uma caminhada com Deus é algo tão impressionante porque Ele te abre tantas portas e te dá diferentes oportunidades para realizar a obra. Ele disse para Abraão: Levanta teu olho e enxerga porque tudo o que você ver vai conquistar e suas gerações tomarão posse disso. Acredito que é difícil um homem de Deus dizer que está completamente realizado principalmente porque nós temos a necessidade de ganhar vidas e conseqüentemente isso significa novas igrejas, novos ministérios e ainda tenho muita coisa para fazer.
Guia-me: Quais os planos para os próximos 25 anos da denominação no Brasil?Eu não pensei tão longe ainda. Mas queremos crescer em qualidade, em formação e queremos ganhar vidas. Temos planos muito concretos na área de comunicação, rádio e televisão, queremos trabalhar na linha do desenvolvimento digital e obviamente usar as redes sociais. Pretendemos ocupar um espaço e deixar um legado para as gerações que possam nos suceder. As expectativas é continuar nesta caminhada e nunca perder essa coisa do pioneirismo, eu tenho envelhecido, mas não sou velho e a gente quer nos próximos 25 anos continuar marchando para Jesus.
Por Pollyanna Mattos
Fonte: www.guiame.com.br
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