Alimento Diário: Quando a Casa é mais importante

1 Quão amáveis são os teus tabernáculos, SENHOR dos Exércitos! 2 A minha alma está anelante e desfalece pelos átrios do SENHOR; o meu coração e a minha carne clamam pelo Deus vivo. 3 Até o pardal encontrou casa, e a andorinha, ninho para si e para a sua prole, junto dos teus altares, SENHOR dos Exércitos, Rei meu e Deus meu. 4 Bem-aventurados os que habitam em tua casa; louvar-te-ão continuamente. 10 Porque vale mais um dia nos teus átrios do que, em outra parte, mil. Preferiria estar à porta da Casa do meu Deus, a habitar nas tendas da impiedade.

Salmos 84.1-4;10

A Casa do Senhor é importante, é crucial em nossas vidas, ela é chamada de Belém, porque o significado de Belém é Casa do Pão, onde há alimento, onde há provisão. A parte física de um templo, é disso que Davi fala, é disso que ele faz essa poesia.

Nessa reflexão de hoje, quero fazer uma pergunta para nós. Onde estamos nos alimentando? Quem nos dá o nosso sustento? Vem de Belém ou de outro lugar totalmente estranho.

Andorinha

Sabe Deus leva isso tão sério, que preferiu não habitar em Templos feitos por mãos de homens, mas sim em Templos feitos por Suas próprias mãos, que somos nós, porque Ele não poderia habitar em qualquer lugar, mesmo que esse lugar fosse um Templo feito para Ele mesmo.
O que nós precisamos é disso, seguir a Deus até nisso. Muitos de nós perdemos o prazer de estarmos na Casa do Senhor, seguindo o costume de alguns, que por sinal é pecado:

“Não abandonemos, como alguns estão fazendo, o costume de assistir às nossas reuniões. Pelo contrário, animemos uns aos outros e ainda mais agora que vocês vêem que o dia está chegando”. Hebreus 10.25

Muitos podem até dizer que é religiosidade que estou falando, mas não é, estou falando de costumes que todo ser - humano tem, todo individuo tem. Somos seres de costumes, infelizmente alguns ruins, e precisamos cultivar o costume bom para que o que venhamos a plantar seja com isso que iremos colher.
Existem tipos de costumes que na verdade podem nos tirar da Casa do Senhor, temos aqui nesse texto dois costumes representados por animais que precisamos aprender sobre eles, um é o Pardal e o outro é a Andorinha.

Pardal

Existem algo em comum para essas duas Aves como qualquer outra Ave que conhecemos, eles fazem o processo migratório, ou seja, vão de um lugar para outro. Você conhece alguém assim? Sabe o que isso nos representa? Aquelas pessoas que na verdade não sabem para onde vão, um dia quer uma coisa, outro dia que outra coisa, um dia está feliz, outro nem tanto. Observe, nós teremos lutas, guerras todos os dias, isso é fato, mas o problema é o quanto estamos alimentando essas lutas, que são inerentes de paixões carnais nossas, o livro de Tiago capitulo 4 verso 1 explica bem isso:

“De onde vêm as lutas e as brigas entre vocês? Elas vêm dos maus desejos que estão sempre lutando dentro de vocês”.

Quer saber de onde vem a raiz de desejos carnais nossos? Não é de fora, mas de dentro, do nosso interior, do mal que não queremos fazer, mas acabamos fazendo.

A Andorinha e o Pardal representam aquele tipo de crente que faz o oposto do que está escrito em Mateus 6.36, e que estamos decorados de saber, que devemos buscar em primeiro lugar o Reino de Deus e sua justiça, e as demais coisas serão acrescentadas a nós. Mas o Pardal e a Andorinha buscam refúgios para si, casas, dinheiro. Atente bem para isso, temos o direito pela Palavra do Senhor a essas coisas, seremos ricos sim, prósperos sim, multiplicadores sim, mas qual a decisão do nosso coração? Buscamos o que? Podemos gritar dizendo que buscamos o Reino, mas na primeira dorzinha de cabeça, no primeiro cansaço que temos, a Casa do Senhor fica em segunda plano, como se essas mesmas situações nos impedissem de irmos para algum Balneário, ou Shoppings da vida, ou Cinemas. Poucas coisas nos tiram muito fácil da Casa do Senhor, mas precisamos de um Terremoto para cancelar a programação de Lazer, você já prestou atenção nisso? Somos facilitadores para irmos para o Lazer, mas como colocamos dificuldades para irmos à Casa do Senhor. O que tem de mais prazeroso em outro canto do que na Casa de Deus? A resposta é simples, somos Andorinhas e Pardais para muitas coisas, menos para irmos onde somos Alimentados, preferimos o lixo, a o melhor.

Mas eu tenho uma boa noticia, onde podemos mudar tudo isso que estamos fazendo de errado, e começar a trilhar bons costumes. No final do verso 3 diz que o Pardal e a Andorinha procuraram tanto, que finalmente encontraram o que na verdade já estava em sua frente, por que somos assim também, achamos que o que pensamos o que é melhor para nós está fora, mas quando percebemos, sempre esteve perto, o verso diz assim:

“Até o pardal e a andorinha encontram ninho para si e sua família, JUNTO DOS TEUS ALTARES, Senhor dos Exércitos, Rei meu e Deus meu” (verso 3)

Aqui está à chave, o que eles tanto procuravam, sempre estava ali, na sua frente. A nossa morada é no Altar do Senhor, onde sempre temos misericórdia e resposta de amor, essa é a chave, esse é que tem que ser nosso desejo, se o Pardal e a Andorinha, que por instinto migra de um canto para o outro, se eles puderam mudar os seus costumes para ficarem mais seguros debaixo do Altar do Senhor, porque não nós? Estou decidido e entendi que nada pode me tirar da presença de Deus, e minha pergunta final para ti é:

E quanto a você, algo lhe tira?

Marlon Barroso