quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Casamento - Até que a morte nos separe


“Por esta causa deixará o homem pai e mãe e se unirá a sua mulher, tornando-se os dois uma só carne? De modo que já não são mais dois, porém uma só carne. Portanto, o que Deus ajuntou não o separe o homem”. Mateus 19.5-6

O casamento possui um significado muito importante. É muito mais que roupas elegantes, muitos convidados e uma decoração cara e exuberante. Ele é sinal de compromisso, não somente com seu cônjuge, mas de assumir uma aliança com Cristo, assim como Ele assumiu um compromisso com a sua igreja (ef 5.21-33), não importando as circunstâncias que venham a surgir, temos de cumpri-la até a morte (mt 19.6).
A escolha de parceiros é muito importante. É necessário que haja identificação entre o casal, que um complete o outro. Os cristãos precisam ter cuidado com a ansiedade para não cometer deslizes que comprometam sua identidade com Cristo. Deus cumprirá o desejo do vosso coração se O buscares de todo o teu coração. É impossível alguém estar perto de Deus e de Suas bênçãos não obter. Nosso Deus é um Deus de aliança, de promessas, não é homem para que minta, nem filho do homem para que se arrependa. Ele cumpriu Sua promessa na vida de Abraão, Isaque e Jacó. Tudo pode passar, mas a Palavra de Deus, esta permanecerá para todo o sempre!
O casamento entre pessoas de diferentes crenças, muitas vezes resulta no abandono dessa aliança e na adoração a falsos deuses. São problemáticos e tendem a fracassar. Se nascem filhos dessa união, surgem outras adversidades sobre como vão alimentar espiritualmente seus filhos. Em 1Co 7.39 e 2 Co 6.14, os crentes são advertidos para que não se casem com pessoas de outra fé. Obviamente , quando há união com um descrente, a fé do cônjuge deve ser respeitada. Na Bíblia também são encontrados princípios para aqueles que já são casados com descrentes (1Co 7.12-16, 1Pe 3.1-2).
Na palavra de Deus, é expressa com clareza quanto às responsabilidades de cada um dentro do relacionamento conjugal: o homem dever ser o provedor, protetor e o líder (Gn 2.15-17). A mulher deve ser a auxiliadora (Gn 2.18), consoladora, encorajadora e submissa a liderança do marido – dirigida por Deus.
No casamento deve permanecer a atração, o desejo, mas sozinho, não consegue sustentar o relacionamento. É necessário haver contentamento mútuo, sentir-se seguro, lealdade e amizade. Os casais são capacitados a vencer a tentação pela fidelidade de um para com o outro. O amor precisa ser cultivado do inicio ao fim. Esta é a vontade de Deus e o cristão é capaz de cumpri-la. Desse modo, a casa será edificada, firmada e abençoada.
Na união matrimonial, inclui-se também uma troca de pensamentos, sonhos e sentimentos. A relação sexual é a forma mais elevada de comunicar o amor um pelo outro e uma expressão de intimidade, o “amor sem palavra”, porque de fato, não há palavras para expressar tudo o que se sente. Dificuldades na intimidade física quase sempre são reflexos de problema em outras áreas do relacionamento, pois se há intimidade no relacionamento com um todo, não haverá problema no campo da relação sexual.
Quando o casal reconhece o Senhor como seu Salvador pessoal, o Espírito Santo vive no coração deles. Conforme eles se submetem ao Criador, são capacitados a seguir suas ordens. O marido será revestido de poder para amar a esposa como Cristo amou a igreja; e a esposa será inspirada para ser submissa ao marido como também a Deus (ef 5.22-24). O Casal terá um lar de alegria. Perdão e carinho vão se tornar as regras da casa.
Não se pode afirmar que a partir da união matrimonial, tudo será perfeito. Todo casamento passa por problemas, afinal, ainda somos carnais. As dificuldades não devem ser contornadas, mas encaradas e resolvidas. Problemas financeiros, raiva não-resolvida, a tentação da infidelidade e filhos podem ser uma arma negativa no casamento. Mas tudo deve ter a direção de Deus e fazê-los com amor e sabedoria. O casal precisa lembrar que apenas o relacionamento com Deus está acima do relacionamento conjugal. Sabiamente, os conflitos devem servir como uma arma para a renovação do compromisso!
O casamento e o fato de tornar-se um filho de Deus exigem a morte do “eu” e uma prestação de contas a Deus. O casal não poder ser fiel a mais de um parceiro, assim como o cristão não pode servir a outro deus. No casamento, dois corações unem-se se tornando dependentes um do outro por toda a vida. Os crentes não devem hesitar em entregar-se totalmente a Deus, por causa do alto preço que pagou por elas. Deus dá tudo o que tem: Ele espera que demos tudo de nós em resposta!

Keila Priscila de Lima Apurcino

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