Hoje estamos vivendo o resgate maravilhoso de celebrar as Festas do Senhor, as Festas Bíblicas, pois decidimos romper com bases suspeitas. Isso não foi fácil. Recebemos muitas críticas, mas entendemos que ninguém pode fugir da luz da Palavra de Deus.
Vale a pena servir ao Senhor com pensamentos divergentes? Entre o que a Bíblia diz e o que eu acho, o que vale mais? Agir diferentemente do que a Bíblia nos ensina seria plenamente incoerente com a afirmação do próprio Deus quando diz que a Sua glória Ele não daria a outrem, nem a imagens esculpidas (Isaías 42:8). Deus não divide Sua glória com nada nem ninguém!
As Festas Bíblicas são alegres, são proféticas, são de excelência, são um sinal que aponta para o Messias desde a sua primeira vinda (nascimento físico) até o Seu retorno. Essa é a diferença de uma celebração bíblica que traz à consciência que estamos voltando às origens e não procurando nos associar a decretos os quais a Palavra de Deus já os condena. “(...) Até quando coxeareis entre dois pensamentos? Se o Senhor é Deus, segui-o; mas se Baal, segui-o.” (I Rs 18:21)
Romper com o paganismo vai além de não comemorar uma celebração de origem pagã. Estamos rompendo com legalidades que o inimigo tinha na nossa vida por ignorância ou falta de revelação. Celebrar as Festas do Senhor é se aliar a uma alegria sem limites, é chamar à existência cura e libertação que não podem ser medidas.
As Festas Bíblicas ampliam o nosso conhecimento teológico, estimulam a leitura da Palavra, restauram a inteligência histórica e nos levam a ficar mais íntimos com o que Palavra nos declara. As Festas Bíblicas gestam uma intimidade muito grande com a Terra de Deus e com o Deus da Terra, fazem-nos lembrar das veredas antigas e que delas jamais deveríamos ter saído. “Assim diz o Senhor: Ponde-vos nos caminhos, e vede, e perguntai pelas veredas antigas, qual é o bom caminho, e andai por ele; e achareis descanso para as vossas almas”. (Jeremias 6:16)
As Festas Bíblicas são do Senhor e são estatuto perpétuo (Levítico 23). Ora, se essas Festas são eternas, por que os líderes deixaram de celebrá-las? Dentro de um contexto histórico, fomos afetados na nossa memória de guarda de princípios. Entrou o paganismo por intermédio de Constantino (330 dC), e a Igreja fez pactos pagãos por medo de morrer. As Festas do Senhor foram anuladas e as festas pagãs foram inseridas na cultura cristã.
O Senhor está chamando uma geração para restaurar os princípios divinos e é por isso que hoje celebramos Chanucá. A Festa de Chanucá é a Festa da Dedicação, a Festa das Luzes, cuja chamada é: na Tua luz, veremos a luz.
Na parábola das dez dracmas, o requisito básico para que aquela mulher encontrasse a dracma perdida foi acender a luz (Lucas 15). Encontraremos algo que perdemos quando acendermos a luz. Essa parábola fala do resgate da nossa identidade. A mulher é a figura da Igreja que, com diligência, procura a dracma perdida.
A Igreja é responsável por varrer, tirar a sujeira e acender a lamparina para, com diligência, encontrar o que estava perdido. E quando ela encontrar, não guardará apenas para si, mas convidará seus vizinhos e repartirá sua alegria.
Essa dracma perdida tem um valor espiritual que é a visão. E Deus nos convoca para que retornemos à visão original. Mas, para tirar toda a sujeira, é necessário luz, porque sem a luz podemos varrer e jogar fora coisas que são boas. Então, o conselho é: acenda a sua lamparina para encontrar a visão. Nunca vamos ter a visão com a lamparina apagada.
Por que Deus quer que acendamos a luz do Senhor? Porque quando a luz é acesa tudo é denunciado. Deus quer que a luz se acenda para que haja denúncia. A sabedoria, o conhecimento e a revelação só virão quando a luz dos olhos do espírito se abrirem. Quando falamos da festa de Chanucá, debaixo da luz do Senhor, o que Deus está querendo mostrar-nos? Que Ele vai denunciar as trevas, ele vai mostrar o que não está consagrado a Ele.
A Festa de Chanucá é a Festa da Dedicação. Isso porque o povo de Israel precisava consagrar novamente o templo que havia sido profanado com a presença de deuses pagãos em seu interior. O altar foi contaminado com sacrifícios pagãos e uma grande perseguição se levantou contra o povo de Israel em 168 a.C.
Porém, uma pequena parte do povo se levantou contra aquela profanação, arrancou todo o nível de imundície que havia sobre o altar e começou o processo de reconsagração do templo que durou oito dias. Porém, o azeite havia sido profanado. Existia apenas uma porção não contaminada, mas era pequena e serviria para apenas um dia. O milagre é que a menorá ficou acesa por oito dias.
Todos celebraram o milagre da Chanucá que significa o clamor de um povo: Senhor, que a Tua luz permaneça acesa. O primeiro braço da menorá obrigatoriamente precisava ficar aceso porque é ele que dá luz para os outros. Ele estava aceso e passou luz para os outros. Jesus é a luz que dissipa as trevas, Ele é a luz que alumia toda a humanidade (João 1).
Na Festa de Chanucá, o povo de Israel recebeu suprimento de óleo para os oito dias necessários para a purificação. A Festa de Chanucá é o momento de dedicação, de consagração de tudo que pertence ao Senhor. É momento de entendermos que não devemos profanar aquilo que pertence a Deus.
Em Chanucá, devemos pedir do Senhor óleo novo, uma nova unção para consagrarmos nossas vidas, nossas casas, nossas famílias ao Senhor. Nossa oração é para que os milagres de Deus alcancem sua vida e que a luz do Senhor permaneça acesa para sempre na sua Família.
Hag Sameah! Feliz Festa de Chanucá!
Apóstolos Renê e Ana Marita Terra Nova
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